<em>Mortensen</em> impede laboração
O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira refuta as acusações lançadas pela gerência da Jorgen Mortensen, que accionou na semana passada um processo de insolvência da cristaleira da Marinha Grande.
A empresa «é a única responsável pela situação económico-financeira a que se chegou e terá que responder pelos actos que praticou e pelos compromissos que assumiu», frisa o sindicato, na nota em que convocou a comunicação social para uma conferência de imprensa na sexta-feira passada, no mesmo dia em que teve lugar um plenário, à porta da empresa.
Os gerentes dinamarqueses tentaram remeter a responsabilidade para o sindicato, que não aceitou uma decisão judicial de Setembro de 2003, a permitir que só fossem pagos salários a cerca de 70 trabalhadores considerados activos, enquanto outros tantos «não activos» ficavam sem receber. Recentemente, o Tribunal da Relação de Coimbra deu razão ao STIV/CGTP-IN e aos trabalhadores atingidos, revogando a decisão de há dois anos. A Mortensen, perante a obrigação de pagar as remunerações em dívida, avançou com o pedido de insolvência e liquidação do património, para pagamento aos credores.
Criticando a decisão, o sindicato reconhece que a gerência tem legitimidade para a tomar, mas logo de seguida protesta porque a empresa, «contra tudo o que legalmente está estabelecido, impede que os seus trabalhadores, na totalidade, continuem a laborar normalmente e transmite-lhes que não lhes pagará mais salários a partir de 1 de Fevereiro».
Nesta situação, os trabalhadores devem continuar a comparecer no seu posto de trabalho, cumprindo os horários que lhes estão destinados, e não devem assinar nenhum documento da empresa sem consultar o sindicato, aconselhava o SITV, num primeiro comunicado aos funcionários da cristaleira.
Pelo futuro
No plenário de sexta-feira, o sindicato reiterou aquele apelo e valorizou a elevada qualidade da mão-de-obra da Jorgen Mortensen, afirmando o empenhamento em procurar investidores interessados na viabilização da fábrica. «Iremos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para encontrar entidades que se possam vir a interessar pela viabilização desta empresa», disse Sérgio Moiteiro, presidente do STIV, citado pela Agência Lusa.
A empresa «é a única responsável pela situação económico-financeira a que se chegou e terá que responder pelos actos que praticou e pelos compromissos que assumiu», frisa o sindicato, na nota em que convocou a comunicação social para uma conferência de imprensa na sexta-feira passada, no mesmo dia em que teve lugar um plenário, à porta da empresa.
Os gerentes dinamarqueses tentaram remeter a responsabilidade para o sindicato, que não aceitou uma decisão judicial de Setembro de 2003, a permitir que só fossem pagos salários a cerca de 70 trabalhadores considerados activos, enquanto outros tantos «não activos» ficavam sem receber. Recentemente, o Tribunal da Relação de Coimbra deu razão ao STIV/CGTP-IN e aos trabalhadores atingidos, revogando a decisão de há dois anos. A Mortensen, perante a obrigação de pagar as remunerações em dívida, avançou com o pedido de insolvência e liquidação do património, para pagamento aos credores.
Criticando a decisão, o sindicato reconhece que a gerência tem legitimidade para a tomar, mas logo de seguida protesta porque a empresa, «contra tudo o que legalmente está estabelecido, impede que os seus trabalhadores, na totalidade, continuem a laborar normalmente e transmite-lhes que não lhes pagará mais salários a partir de 1 de Fevereiro».
Nesta situação, os trabalhadores devem continuar a comparecer no seu posto de trabalho, cumprindo os horários que lhes estão destinados, e não devem assinar nenhum documento da empresa sem consultar o sindicato, aconselhava o SITV, num primeiro comunicado aos funcionários da cristaleira.
Pelo futuro
No plenário de sexta-feira, o sindicato reiterou aquele apelo e valorizou a elevada qualidade da mão-de-obra da Jorgen Mortensen, afirmando o empenhamento em procurar investidores interessados na viabilização da fábrica. «Iremos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para encontrar entidades que se possam vir a interessar pela viabilização desta empresa», disse Sérgio Moiteiro, presidente do STIV, citado pela Agência Lusa.